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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

NOTÍCIAS DA HORA XVI

Possibilidade de uma pessoa ser atingida pelo satélite é de uma em vários trilhões, afirma Nasa.

Agência espacial norte-americana atualizou a previsão de queda para entre a noite de sexta e a manhã de sábado.

"É muito improvável" que uma pessoa seja atingida por um pedaço do satélite Upper Atmosphere Research Satellite (UARS). Foi o que informou a Nasa por meio de sua conta no Twitter. Segundo a mensagem, a chance de uma parte atingir alguém é de "uma em vários trilhões". A agência também atualizou a previsão de quando o satélite vai cair na Terra, o que deverá ocorrer entre a noite de sexta e a manhã de sábado.

"As chances de que você (sim, eu quero dizer VOCÊ) ser atingido por um pedaço do satélite #UARS hoje são de uma em vários trilhões. Muito improvável", anunciou a Nasa.

Sobre a presença de radioatividade, outra mensagem da Nasa descartou essa possibilidade, mas alertou para o risco de cortes com o metal afiado. A agência espacial comentou ainda o chamado "mito do lixo espacial em chamas", afirmando que o satélite terá esfriado bastante quando cair na Terra.

Nasa divulgou imagem conceitual do satélite
UARS enquanto ainda estava na órbita espacial


Foto: AFP Photo / Nasa
Ponto de queda ainda não foi previsto:

Enquanto a América do Norte parece estar fora de perigo, os cientistas ainda tentam encontrar o local exato e em que horário o satélite climático obsoleto da Nasa irá cair na Terra. Eles preveem que o UARS, que possui seis toneladas e tem o tamanho de um ônibus, se desintegre em mais de uma centena de peças em chamas no momento em que atingir a atmosfera. Contudo, a probabilidade de que uma pessoa possa vê-lo é escassa.

A maioria das visualizações deve acontecer por casualidade, já que a trajetória de reingresso não pode ser prevista de antemão para alertar as pessoas, disse o canadense Ted Molczan, um rastreador de satélites.

Em todos os anos de pesquisa, Molczan testemunhou apenas uma queda de tais objetos na Terra — um satélite russo de comunicações em 2004.

— Parecia uma estrela brilhante com uma longa cauda — contou.

Os últimos cálculos indicam que não será sobre os Estados Unidos, nem Canadá, nem México. Até quinta-feira, todos os continentes estavam com grande potencial de receber os destroços, exceto a Antártida. Predizer onde e quando o UARS chegará à Terra é uma ciência imprecisa, mas as autoridades devem ser capazes de reduzir as possibilidades poucas horas antes do avanço.

É esperado também que os fragmentos — cerca de 26 — cheguem à Terra e se dispersem em algum ponto do planeta. O maior pedaço pode ter 130 kg. Com quase três quartos do mundo coberto por água, o mais provável é que os fragmentos caiam nos oceanos.

Se for visível, o reingresso do satélite "será observado como um meteoro de larga duração", disse Jonathan McDowell, do Centro Harvard-Smithsoniano para Astrofísica de Cambridge.

Desde o início da Era Espacial, ninguém foi ferido por detritos espaciais.

Nasa calcula que satélite cairá na Terra até a manhã de sábado e é muito improvável que atinga uma pessoa.

NOTÍCIAS DA HORA XV

Natal ficará mais caro para os consumidores com alta do dólar!

Varejistas dizem que não aceitarão reajustes e que já contrataram mercadorias importadas, mas repasses devem ser inevitáveis.

Claudia Facchini, iG São Paulo | 23/09/2011 05:00

Foto: Getty Images Ampliar
Dólar deve deixar o Natal mais caro.



Preparem o bolso. A valorização do dólar, que acumula uma alta de 19,3% em setembro em relação ao real, deve deixar o Natal mais caro para os consumidores neste ano.
Não deverão ser só as mercadorias importadas que possivelmente chegarão às prateleiras das lojas com preços mais altos, como vestuário, alimentos, bebidas e os ornamentos natalinos trazidos da China. Produtos que são fabricados com componentes importados, como aparelhos de informática e eletrônicos, também poderão ter seus preços reajustados.
Em que medida os preços irão subir, no entanto, ainda é uma incógnita, até porque as empresas não sabem em que ponto irá parar a taxa de câmbio. Os repasses também vão depender do poder de negociação de cada varejista e do interesse de cada indústria de ganhar participação de mercado.
“Ninguém consegue prever, neste momento, em qual patamar o dólar vai se estabilizar”, afirma Fernado Pimentel, diretor superintendente da Associação Brasileira da indústria Têxtil (ABIT).
A volatilidade na taxa de câmbio dificulta a formação de preços no mercado interno e atrapalha as negociações entre clientes e fornecedores ao longo da cadeia de abastecimento de vários setores. As empresas estão em compasso de espera.